Quando não sinto o teu calor,
Estico o braço, pelo lençol fora
E acordo, olhando para o teu lado,
Como se duvidasse do vazio…
Pertences a um tempo, que agora
Não percebo, pela tua ausência…
Foi quando estava enganado,
Que não dei conta, que o amor fugiu;
É, neste tempo, quando aperta a dor
E já não espero outra indulgência,
Que não seja, deixares-me a oportunidade
De não perder a tua amizade,
Compensando o que o passado diluiu,
Sobretudo, para agora lhe dar valor.
Joantago
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